sexta-feira, 18 de junho de 2010

Assunto da III unidade

BRASIL IMPÉRIO

A História do Brasil Império se inicia em 7 de setembrode 1822 com a proclamação da independência por D. Pedro I. Seu governo foi marcado pelo autoritarismo, através daimposição da Constituição de 1824,pelacriação do poder moderador e a forma como reprimiu as manifestações contrárias ao seu governo.
No ano de 1831, D. Pedro I abdica do trono brasileiro em favor de D. Pedro II, então com apenas 5 anos de idade, que permanece no Brasil sob a custódia de José Bonifácio. Retorna a Portugal para tomar o trono de seu irmão D. Miguel, mas morre de tuberculose em 1834, com 36 anos.
O Brasil, devido a pouca idade de D. Pedro II, é governado por regências, de uma ou mais pessoas, no período de 1831 a 1840, quando por desentendimentos políticos entre as facções que se encontravam no poder, José Bonifácio lidera o Golpe da Maioridade e aclama D. Pedro Imperador do Brasil.
O período regencial, no entanto, é marcado por diversas rebeliões por todo o país, entre elas: a Balaiada, Sabinada, Revolução Farroupilha, Revolta dos Malês a Cabanagem. Todas elas com o mesmo objetivo: separar-se do Brasil. Como nenhuma delas foi vitoriosa, o império garantiu a unidade do país.
O período que vai de 1840 a 1889 foi governado por D. Pedro II e é conhecido como II Império. Entre seus principais momentos está o lento processo que determinou a abolição da escravatura em 1888, começando com o fim do tráfico negreiro em 1850, sob pressão dos ingleses.
Outro momento importante é o envolvimento do Brasil na Guerra do Paraguai, no período de 1865 a 1870, ao lado da Argentina e do Uruguai. Conflito este que teve como conseqüência a dizimação de aproximadamente 75,7% da população paraguaia, que antes do conflito contava com 800 mil pessoas, restando apenas 194 mil no seu final.
Economicamente este período é marcado pela ascensão do café, principalmente na região sudeste do Brasil e pela substituição da mão-de-obra escrava africana pela imigração de europeus, entre elesalemães, austríacos e italianos.
No final do século XVIII o regime monárquico se encontrava em crise. Diante dapressão dos militares, defensores da república,D. Pedro II deixa o Brasil, se exilando em Portugal e o Marechal Deodoro da Fonsecaproclama a república em 15 de novembro de 1889.

Assunto da III unidade (TESTE)Proclamação da República

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA III unidade TESTE

TESTE III unidade História do Brasil - Império - Parte IV

TESTE III UNIDADE História do Brasil - Império - parte III

TESTE III UNIDADE História do Brasil - Império - parte II

TESTE III UNIDADE História do Brasil - Império - Parte I

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Independência ou Morte!

Embora a independência política do Brasil tenha sido um "arranjo político", segundo a expressão do historiador Caio Prado Jr., ela implicou uma acirrada luta social. Várias camadas sociais disputavam a liderança, desejando imprimir ao movimento libertador o sentido que mais convinha e interessava a cada uma. No final, venceu a aristrocacia rural dos grandes proprietários escravistas. Alguns fatos curiosos: na proclamação, D.Pedro não estava viajando a cavalo, já que para viagens longas só era usado o burro. Além disso, o imperador tinha acabado de se encontrar com sua amante Domitila de Castro, por isso viajava secretamente e não poderia estar com uma grande comitiva e nem usando traje oficial. Mais: o famoso grito não aconteceu às margens do riacho do Ipiranga, como sugere a letra do Hino Nacional; o príncipe bradou a célebre frase no alto da colina próxima ao riacho, onde sua tropa esperava que ele se aliviasse de um súbito mal-estar intestinal. O Brasil pagou 2 milhões de libras a Portugal pela Independência; D.Pedro não pediu nenhuma possessão portuguesa - caso de Angola, na África, cuja elite quis fazer parte do Império do Brasil para facilitar o tráfico de escravos. O imperador disse não.

Recomendação do dia: O livro "As Quatro Coroas de D.Pedro I", de Sérgio Corrêa da Costa - ed.Paz e Terra, no qual, a partir da análise de diversos documentos de época, o autor relata as oportunidades que teve o imperador de governar outros países; as "Quatro Coroas" seriam da Grécia e da Espanha,além de Portugal e Brasil.